Etarismo: O preconceito invisível que afeta homens e mulheres no Brasil

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O etarismo, ou preconceito baseado na idade, é uma forma de discriminação que afeta milhões de brasileiros, especialmente em um país que está envelhecendo rapidamente. Segundo dados do IBGE, a população com 60 anos ou mais representa 14,7% da população brasileira, e esse número tende a crescer significativamente nos próximos anos. Apesar disso, o preconceito etário continua sendo uma barreira invisível, mas poderosa, que impacta tanto homens quanto mulheres de maneiras distintas.

O impacto do etarismo no mercado de trabalho

No Brasil, 86% das pessoas com mais de 60 anos relatam ter enfrentado algum tipo de preconceito no mercado de trabalho. Esse cenário é agravado pela pandemia, que levou à demissão de cerca de 800 mil profissionais dessa faixa etária. Além disso, apenas 5,6% das empresas contratam profissionais acima de 50 anos, mesmo que eles representem 22% da força de trabalho no país.

Como o etarismo prejudica as mulheres

As mulheres são as principais vítimas do etarismo, especialmente após os 50 anos. Elas enfrentam não apenas discriminação no mercado de trabalho, mas também em aspectos sociais e pessoais. Comentários desrespeitosos e preconceituosos são comuns, levando muitas a se sentirem invisíveis e desvalorizadas. Além disso, a pressão estética e o sexismo tornam as mulheres alvos fáceis de abusos, tanto no ambiente profissional quanto na vida social.

O impacto nos homens

Embora os homens também sofram com o etarismo, o impacto é frequentemente menos visível. No mercado de trabalho, eles enfrentam dificuldades semelhantes às das mulheres, mas a discriminação tende a ser menos associada à aparência e mais à percepção de produtividade e capacidade física. Ainda assim, o preconceito pode levar ao isolamento social e à perda de autoestima.

Porcentagens e diferenças de gênero

Estudos mostram que o etarismo afeta homens e mulheres de formas diferentes. Enquanto 70% das empresas contratam pouco ou nenhum profissional com mais de 50 anos, as mulheres enfrentam uma dupla discriminação: por idade e por gênero. Isso reflete uma desigualdade estrutural que precisa ser combatida.

Como combater o etarismo

Para enfrentar o etarismo, é essencial promover a conscientização e a inclusão. Empresas podem adotar políticas de diversidade etária, enquanto campanhas educacionais podem ajudar a desconstruir estereótipos. Além disso, é fundamental valorizar a experiência e o conhecimento das gerações mais velhas, criando um ambiente onde todos possam contribuir igualmente.

O etarismo é um desafio que afeta a todos, mas que pode ser superado com ações coletivas e mudanças culturais. Afinal, envelhecer é um privilégio, e cada etapa da vida deve ser celebrada e respeitada.

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